Botânica econômica, uma ciência importante para a região amazônica
PRANCE, G.T. Botânica econômica, uma ciência importante para a região amazônica. Acta bot. bras. 2(1): 279 - 286 (1989) supl.
A Botânica econômica é muito importante para ajudar no desenvolvimento e preservação de áreas que estão sofrendo com o desmatamento e com a agressão humana. Para ter um bom desempenho é necessário que todos trabalhemos juntos e façam sua parte. O artigo fala sobre a região amazônica e algumas de suas plantas que são bem conhecidas. Algumas espécies foram plantadas, enquanto outras, são espécies selvagens. A extração é um meio pelo qual ajuda a preservar as plantas em que se extrai só o fruto, já os que extrai a madeira destroi as árvores. Na floresta amazônica existem muitas espécies de plantas que precisam ser preservadas e com o desmatamento e as áreas devastadas elas não vão conseguir progredir e manter sua descendência. Para que isso ocorra, é necessário preservar as espécies selvagens para que elas ajudem na manutenção de espécies úteis. Muitas espécies selvagens estão restritas a um pequeno espaço, sendo assim é necessário fazer reservas para que essas espécies progridam. As reservas ambientais ajuda algumas espécies que antes podia desaparecer com a extração, se preservadas facilita na sua distribuição. A população pode usufruir da mata sem destruir, existe a extração da castanha e da borracha, que é valiosa se bem manuseada. Ao invés de desmatar a floresta pode-se apenas extrair seus produtos, isso ajuda a combater a extinção de espécies que são valiosas para o controle biologico da mata. Se ocorrer a destruição em determinados locais sem o devido cuidado, a mata pode chegar a ser improdutiva afetando a vida de todos. Um dos meios que podem ajudar a preservar as árvores são os sistemas agroflorestais, que são utilizados por tribos de indios que ajudam a preservar o meio. Eles derrubam uma area e replantam com árvores úteis e variadas que ajudaram na sua renda, depois de certo tempo derrubam essa area para reiniciar o sistema. A vantagem que se tem, é que há menos chances de pragas e de erosão, é bem diversificado e o solo não corre o risco de se tornar improdutivo. As monoculturas naturais são resistentes as pragas, um exemplo é o babaçu, que tem grandes extensões de terras e bastante utilidade, como a extração de seus frutos e o uso em produtos comestíveis. O autor relata sobre o cultivo de várzeas que é muito mais produtivo do que terra firme e o solo é fertil o ano todo. Sendo bem mais proveitoso pois não agride tanto o solo como as plantações em terra firme. Um outro meio para se preservar as regiões seriam a intensificação do solo, pois, se utiliza menos terra e o lucro é o mesmo que em terras maiores, apenas o gasto é aumentado para o controle de pragas. A importância da resenha está em transmitir aos leitores o que o artigo está se tratando, sendo de fundamental importância a leitura para ambientais e agronômos que preservam o meio ambiente e procuram por meios para aumentarem suas rendas sem destruir a natureza.